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Depeche Mode - Allianz parque, 27/03/2018












  A forte chuva que caiu ontem, dia 27, em São Paulo não desanimou a multidão de fãs que foram ao Allianz Parque para o show do Depeche Mode. Nem o fato de ser uma noite de terça-feira. Afinal, é o retorno do grupo ao país depois de 24 anos, e também último show da Global Spirit Tour na América Latina.
















 O grupo começou a noite com a música "Going Backwards" do álbum Spirit, lançado há um ano. Em seguida, já um mega-hit pra deixar a multidão maluca, "It's no Good", do álbum Ultra, de 1997. Este, aliás foi o disco com mais canções no show, cinco, sendo que a seguinte foi "Barrel of a Gun", que não é exatamente um grande hit, mas é com certeza uma das músicas mais importantes da banda.
  Em "A Pain That I'm Used To" o clima ficou bem mais Rock n'Roll, tanto que o tecladista Peter Gordeno assumiu o baixo, de forma potente; a seguinte "Useless" é uma das canções mais roqueiras da banda, em que Martin Gore pôde se destacar na guitarra, assim como na próxima, "Precious".












  "World in my Eyes" não podia ficar de fora, música que abre o disco mais importante da banda, Violator de 1990. Esse é o Depeche clássico, em sua maior essência. Uma das mais esperadas por mim, e confesso, valeu a pena. Essa ótima sequência favoreceu que uma do novo disco fosse bem aceita pelo público, "Cover me", com direito a um vídeo com Dave Gahan como astronauta, exibido no telão.
  Dave é um dos maiores frontman do Rock em atividade: não para um segundo; corre, fica girando, rebola, faz careta, vai pra passarela interagir com o público, dá uns gritões de vez em quando...e fala "São Paolo", "Brazil", essas coisas. 





  Como esperado, Martin assume os vocais e Dave deu um tempinho. Martin emendou duas de Ultra, "Insight" e "Home", essa uma das minhas favoritas. O som da guitarra no final inspirou um "ôoooooo ôooooo..." no mesmo ritmo. Quando Dave voltou puxou ainda mais o coro, grande momento. Muito bonito.
  Um vídeo bem nítido e colorido começou no telão e começa "In Your Room" de Songs of Faith and Devotion, um momento mais sombrio, que continua com "Where's the Revolution" do novo disco. No telão, as "perninhas" da capa e punhos cerrados de revolução. 








  Em seguida, "Everything Counts" e a agitação contagia a todos novamente. Uma das mais esperadas e, também, a mais antiga, de 83. O pessoal da pista soltou algumas bexigas azuis e amarelas, algo que se fosse combinado com mais pessoas poderia ficar mais bonito. Ótima sequência, com "Stripped"(de Black Celebration) logo em seguida, música pra arrebentar tudo. O público estava muito feliz e animado, gritavam e aplaudiam. Mas não sabiam cantar as letras. Principalmente em "Stripped" era vísivel o desapontamento de Dave, que tentava fazer a platéia cantar.





  Momento dos sonhos: "Enjoy the Silence" e "Never Let me Down Again" que incendiaram a arena. Tanto que encerrou o show. Até voltarem para o bis.
  Surge Martin e Gordeno, apenas. Martin canta "Strangelove" com Gordeno ao piano. Um mega clássico que a banda raramente toca, tem feito parte do repertório apenas dos shows da América Latina. Emocionante.
  A banda prosseguiu com "Walking in my Shoes", de 93, que mereceu estar no bis pois é uma das mais amadas pelos fãs e que também representa o lado sombrio da banda. "A Question of Time" de 86, veio em seguida e levantou todo mundo novamente. Dave Gahan não para, fica girando com o pedestal, como no vídeo. Quando, em seguida, começou "Personal Jesus", a multidão foi à loucura. Chegava ao final essa grande apresentação, esperada por tantos, há tantos anos. A banda se despediu, e Dave ainda ficou um pouco mais, foi até a passarela e agradeceu. Estava feliz com o público de São Paulo.
  Peter Gordeno (teclados e baixo) e Christian Eigner (bateria) são os músicos que acompanham o trio. O outro integrante original é Andy Fletcher (teclados).
  O público foi de 25 mil pessoas e, como o palco foi recuado, dava pra ver a pista completamente abarrotada, assim como as cadeiras.
  Grande noite.
  Que não demore tanto para voltarem. 

                                    Francisco de Oliveira Junior




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