Bohemian Rhapsody - De frente pra tela!

Olá galera! Faz um tempo que não escrevo - sobre cinema então...! Havíamos combinado de dividir essa publicação mas acabou não dando muito certo - até agora!
Vimos ao filme juntos e tivemos um grande privilégio de dividir nossas emoções.
Meu brother já fez suas recomendações sobre o filme, ele manja muito da parte técnica, então venho agora fazer um complemento - dizer um pouco sobre a sensação em frente a tela!

Pra que nunca esteve num show do Queen (como eu) é esplêndido! Surpreendente!
Mas, mesmo aqueles que nunca estiveram num show do Queen (como eu), vão sentir falta de algumas músicas, de alguns fatos históricos e perceber um erro cronológico que tenta favorecer a trama - apenas.

O ator Remi Malek imita Freddie com maestria! Diria que como ninguém.
Já tivemos nossa versão brasileira de imitações do Freddie Mercury. Ruim é verdade... (na época eu até gostei - admito - acho que estava apaixonado por alguém que gostava de música brega!).

Mas só existiu um Freddie e pouco provável que surja outro. Mas o filme... É grandioso.

Há momentos que nos sentimos como se estivesse no palco. Mas os melhores são os que nos sentimos no público!
Você está ali, na sala de cinema e se sente como se estivesse numa cadeira VIP do show! Isso meus amigos, é sem palavras!
- Ah! Mas tem falhas...
- Claro que tem! Não haveria de deixar de ter! Deixa de ser Mi mimi!
Se olharmos para a obra como um todo, ficamos extasiados. Recebemos aquilo que fomos buscar - um pouco de Queen em nossas vidas.
O que me incomodou não foi os erros cronológicos, mas sim a ausência de músicas que entendo como obrigatórias na carreira musical da banda.
Não dá pra pensar em Queen sem lembrar de The Show must Go On, ou Bicycle Rice, ou ainda Save Me...
Me vi em muitos momentos, sofrendo os dramas de Freddie - e nem precisei ser gay para isso.
Em outros, estava tão envolvido com as músicas e a acústica do cinema que nem precisaria ter filme!

São tantos os momentos inesquecíveis que a gente até se esquece que são atores.
Toda a banda foi bem retratada. Vi coisas que não poderia imaginar - integrantes da banda que foram autores de músicas incríveis! Vi a arrogância tomar conta de um ídolo. Vi o medo, a solidão e a humanidade de gente que só enxergamos nos palcos.
Vi o que o cinema promete muitas vezes e não entrega! E que dessa vez, foi o inverso.
Vi um show... Do qual nunca irei esquecer...

Sobre tudo, vi um pouco da história do rock'n Roll. Uma história dramática e forte - como sempre é com o Rock.
Ouvi dizer - nem quero crer que é verdade - que uns brasileiros vaiaram as cenas homo afetivas do filme.
Não consigo entender essa gente! Será que nunca viram esse clipe?

Ele está no filme para os menos esclarecidos. Como já disseram: A pior arma humana é a ignorância...
Para finalizar: Um filme divertido, dramático e épico no que diz respeito à banda.

Ouvi boatos de que o ator concorreria ao Oscar. Até agora, a melhor indicação.
No mais, sou grato por ter o privilégio de assistir um filme como esse com grandes amigos.
(Veria tranquilamente com minha família).

Um show de imagem e som. Recomendo.

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Saudade de vcs...

Autor: Herbert Adomeit